Silvana Leal

Conselheira: Silvana Leal

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Silvana Leal é artista multimeios, desde o início de sua carreira trabalha com a fotografia, a literatura e principalmente a performance como suporte básico de seu trabalho. Seja na fotografia, ou nos trabalhos audiovisuais e musicais o ato performativo entra como linguagem construtora de toda a sua obra como artista multimeios. Na música seu trabalho passa pela poesia falada.  Silvana publicou os livros: Erotismo Proibido nos Lábios em palavras e imagens (2001), Todocorpo (2007) Travessa dos Editores, Palavra Açúcar (2012) Papaterra editora. Catálogo O que há de vir? (2012), A Dama de Vermelho e o Homem Nu (2018) Editora Caseira. Em breve o público vai poder conferir aqui, no portal Elas por Elas o EP Pássaro Preso, o mais recente trabalho musical da artista com o músico argentino Billy Shears. 

Link para o trabalho de poesia falada da artista: https://soundcloud.com/user-276567501

Link para o site: www.silvanaleart.com

Link para o instagram: https://www.instagram.com/ateliecasadasideias_/?hl=pt-br

Abaixo conheça o filme O compositor, Ato I, da série Bruxólicas:

Sinopse: O filme Ato I O compositor, da série Bruxólicas propõe uma viagem imaginária ao universo criativo do compositor. Texturas e formas mágicas nos induzem a penetrar na tessitura da composição musical de um filme essencialmente imagético. Sem falas ou textos, a bruxa, personagem principal nos instiga aos seus mistérios e magias ao revelar seus rituais entre oliveiras e misteriosos encontros com seres imaginários.

Bruxólicas, O compositor é o primeiro filme da série de três filmes de Silvana Leal inspirados na obra musical homônima do compositor Acácio Piedade. Esta obra pianística, por sua vez, se inspirou nas narrativas e nos desenhos nos dois volumes do livro “o Fantástico na Ilha de Santa Catarina”, do artista e pesquisador Franklin Cascaes.

As histórias fantásticas da cultura açoriana na Ilha de Santa Catarina evocam crenças e práticas religiosas muito antigas. As culturas arcaicas já possuíam práticas mágicas por meio de certos indivíduos dotados de uma conexão especial com o mundo sobrenatural. O poder feminino sempre foi valorizado neste contexto. Embora o filme tenha sido realizado na Itália, ele revela as tradições universais da cultura Ilhoa que será revisitada frente às diferentes tradições bruxólicas arcaicas e antigas, e culminará no surgimento de uma nova bruxa, que é contemporânea, assim realizando um re-conceituação da ideia de bruxa, que deixa de lado sua conotação maléfica, demoníaca, dando lugar ao poder feminino mais conectado ao divino, curativo, energético e transformador.O projeto de exibição do primeiro filme da série bruxólicas prima pela valorização da cultura ilhoa no panteão dos universos bruxólicos globais do ponto de vista musical, e pela reatualização do conceito de bruxa na contemporaneidade. Isto será efetivado não apenas pela música, mas igualmente pelas imagens traduzidas nas performances criadas pela artista multimídia Silvana Leal e vividas por Raquel Salles Campos e pelo próprio compositor Acácio Piedade, e igualmente expressas na linguagem audiovisual. Duas visões de linguagens diferentes que dialogam e estabelecem novos olhares sobre o universo bruxólico e o mundo fantástico da Ilha de Santa Catarina na atualidade.


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